quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro e do Autor


Autoria do ilustrador José Manuel Saraiva.





O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. 
Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia faleceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare.
A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. 
Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

25 de Abril


Pintura de Maria Keil



O Tesouro, de Manuel António Pina, com ilustrações de Evelina Oliveira.

Uma história sobre o Dia da Liberdade.




A revolução do 25 de Abril serviu de motivação para muitos artistas se inspirarem.

Da música , ao teatro, da pintura à escultura, da prosa à poesia, ..., a criatividade andou à "solta".

Este facto permite-nos comprovar que esta data foi muito importante e despertou nos artistas muitas sensações que nos quiseram delegar através das suas obras de arte.

Apreciar as diversas obras artísticas  é também uma boa forma de ficar a conhecer melhor o que significa esta data.

Procura saber mais sobre estas formas de "sentir" o 25 de Abril.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Livros para ver, ler e ouvir

Nesta semana da leitura podes ocupar o teus tempos livres a descobrir novas formas de te divertir a ler.
Sem esquecer o livro (esse grande amigo sempre disposto a estar na nossa mão), podemos também aproveitar para ler em outros suportes.
Vou apresentar-te os áudio livros.
Nos áudio livros podes ver as imagens, ler algumas palavras e em simultâneo ouvi-las enquanto estás a ler.
Não faças batota nem sejas preguiçoso(a).
Lê em conjunto que é bem divertido... 

Clica nos endereços que logo descobrirás. Tens vários livros à tua disposição. Experimenta não custa nada.

http://static.publico.clix.pt/fotogalerias/letrapequena/selma.aspx


Texto e ilustração: Jutta Bauer; 
tradução: Alberto Freire; 
Edição: GATAfunho - Ana Paula Faria




http://static.publico.clix.pt/fotogalerias/letrapequena/acharadadabicharada.aspx



Texto: Alice Vieira; 
ilustração: Madalena Matoso (Prémio Nacional de Ilustração 2008); 
edição: Texto Editores





http://static.publico.clix.pt/fotogalerias/letrapequena/oIncrivelRapazQueComiaLivros2.aspx



Texto e ilustração: Oliver Jeffers; 
tradução: Rui Lopes; 
edição: Orfeu Negro

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mais uma "Biblioteca" no Agrupamento de Escolas Nº 4 de Évora

 Já abriu a "Biblioteca" da Escola do 1º Ciclo do Frei  Aleixo.

A escola tem agora ao seu dispor mais recursos de modo a apoiar o currículo educativo/pessoal dos seus  alunos.


Semana da leitura

Ler é ver, ouvir, sentir, partilhar, ... a palavra, o som, a imagem, ... que estão à nossa volta e nos fazem sentir vivos, amados, ...

Junta-te a nós nesta forma simples e fácil de comunicar.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ano Internacional da Biodiversidade

No ano em que se comemora a Biodiversidade conhece alguns anfíbios que no futuro próximo  podem vir a desaparecer.

Espreita o sítio onde podes conhecer alguns ou vai visitar a Exposição que está patente na casa Andresen Jardim Botânico do Porto.

Para te informares clica no seguinte endereço: 



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Hino à vida que renasce...


GLÓRIA

Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.

Miguel Torga


Pelo espaço andei, à deriva


Pelo espaço andei,
à deriva.
Sem sítio para descansar,
de oxigénio precisava,
mas ninguém mo podia dar.
Andei por Marte,
Júpiter e Saturno,
por lá nada encontrei,
dum amigo precisava,
ou então a viagem acabava!

Avistei a Terra e a Lua,
mas lá não pude chegar,
pois estava tão cansado,
que até comia um cavalo assado!
Voltei a andar por Saturno,
muito perto dele estava,
se um meteorito não me tivesse
passado à  frente
era por lá que eu parava.

Andei pelo espaço,
até que cheguei
a um sítio desconhecido e pensei:
-Onde é que estarei?
Pensei estar em Plutão,
mas depois descobri que não.
Porque plutão tem crateras,
mas aquilo não!
Não tinha nem uma.
Era lisa.
Uma esfera perfeita.
Pousei nela,
senti-me leve.
Fiz força nos pés e comecei a voar.
Na minha cabeça surgiu uma voz
que parecia a dos meus avós:
"Voa como um pássaro
leve como uma pena.
Saltita por Verel
e dono dele serás."

A partir daí,
comecei a chamar-lhe Verel,
e nunca mais de lá saí,
tal como dizia a voz.

Manuel Costa
Aluno da EB1/JI
4º ano A 

domingo, 11 de abril de 2010

O livro é interactivo. Vê como...


Uma nova forma de apresentação do Livro recorrendo à sua publicitação través de  imagens/palavras que se usam habitualmente para promover as novas tecnologias de informação.

Clica no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=iwPj0qgvfIs&feature=channel para veres um vídeo irónico sobre uma nova tecnologia de leitura.

É em castelhano mas perceptível.

Vê e partilha esta leitura/vídeo para promoveres o Livro.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Concurso de Poesia


A Junta de Freguesia do Bacelo promove um concurso de poesia para assinalar o Dia Mundial da Poesia, dia 21 de Março, subordinado ao tema «Um Poema para a Minha Escola».
Este concurso tem como parceiros os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas Nº 4 de Évora, pertencentes  a esta freguesia.

Para saberes mais consulta o regulamento no seguinte endereço:


Participa.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia Internacional do Livro Infantil - 2 de Abril de 2010



Mensagem do 2 de Abril de 2010, Dia Internacional do Livro Infantil


Um livro espera-te. Procura-o

Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.


Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.


Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.

ELIACER CANSINO
Tradução: José António Gomes

Eliacer Cansino Macías (Sevilha, 1954) é professor de Filosofia numa escola de Sevilha, desde 1980, e autor de romances para jovens e adultos. Em 1997, recebeu o Prémio Lazarillo por O Mistério Velázquez, recriação da vida do anão Nicolasillo Pertusato e da sua relação com Velázquez. Em 1992, foi-lhe outorgado o Prémio Internacional Infanta Elena pelo livro Eu, Robinsón Sánchez, tendo naufragado, obra que foi também finalista do Prémio Nacional de Literatura Infantil, de Espanha. Em 2009, recebeu o Prémio Anaya de Literatura Infantil e Juvenil por Um Quarto em Babel. O lápis que encontrou o seu nome (2005). Tem muitos outros títulos editados.

A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.