quinta-feira, 16 de junho de 2011

Encontro com o escritor João Pedro Mésseder

Aqui ficam registados alguns momentos de partilha com o escritor.
A todos os que nos proporcionaram estes momentos de convívio e aprendizagem o nosso bem haja.

domingo, 12 de junho de 2011

Visita do escritor João Pedro Mésseder à EB1 do Frei Aleixo e EB1/JI do Bacelo

No dia 13 de Junho vamos ter o prazer de receber o escritor João Pedro Mésseder nas escolas EB1 do Frei Aleixo e  EB1/JI do Bacelo.
Para conhecerem um pouco mais sobre o escritor aqui vos deixo alguma informação retirada do  endereço -http://www.nonio.uminho.pt/netescrita/autores/jpm.html

Dizem que um escritor não tem biografia. Ou antes, que os únicos elementos da sua biografia com eventual interesse são as obras que escreveu.

Quando ouço estas ideias repetidas por muitos escritores, dá-me logo para desconfiar e contrariar. Que é que querem? Sou assim.

É por isso que aceito contar-lhes um pouco da minha vida, ainda por cima meio inventada, porque João Pedro Mésseder é nome literário, quer dizer, inventado (prefiro «nome literário» a «pseudónimo», vá-se lá saber porquê).
João Pedro Mésseder
Nasci no Porto, a «invicta» cidade tantas vezes vencida - pela miséria, a desigualdade e a estupidez humana. Foi no ano da graça de 1957 - o que não teve graça nenhuma, porque onde eu estava bem era na barriga da mãe (quase que rima).
João Pedro Mésseder
Lembro-me dos verões nas praias e piscina de Leça da Palmeira, com os meus primos e amigos. Foi lá que conheci a primeira namorada quando tinha oito ou nove anos. Chamava-se Solange, era doce como um anjo e encostava-se sempre a mim nos jogos que fazíamos na areia. Logo a seguir tive outra que se chamava Cristina. Nunca mais as vi.
João Pedro Mésseder
Depois cresci e fiz amigos e tropelias no Liceu Alexandre Herculano, onde estudei e tive professores muito bons. Eram escritores, alguns deles: Agostinho Gomes, Luís Amaro de Oliveira, Lucinda Araújo, Maria Teresa Vale, Diogo Alcoforado.
Formei-me em Filologia Germânica (Inglês e Alemão) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, mas não gostei, ou melhor, só gostei mais ou menos.
João Pedro Mésseder
Antes de 1974, era um jovem estudante rebelde: lutava contra o fascismo do Salazar e do Marcelo Caetano, quer dizer, lutava contra a guerra nas colónias de África, contra a existência de presos políticos e contra a falta de liberdade e democracia no nosso país. Cruzando-me com muita, muita gente nas ruas, participei na Revolução do 25 de Abril e esses anos de 1974 e 75 foram os melhores da minha vida.
João Pedro Mésseder
Ainda hoje preciso de fazer política. Ao lado dos mais pobres e injustiçados. Sempre. E quero dizer que estou de acordo com o Saint-Exupéry, quando ele afirma que os dois grandes inimigos da alma são o dinheiro e a vaidade.
João Pedro Mésseder
Entretanto, continuei a envelhecer - que é o que todos nós fazemos, todos os dias. Casei com uma linda rapariga loira e tive dois filhos mais ou menos loiros: o Miguel e a Inês.
O que faço para ganhar «o pão-nosso de cada dia»? Dou aulas de literatura a futuros professores (os meus alunos são jovens adultos).
João Pedro Mésseder
Mas, acima de tudo, gosto de ler, ouvir música, ir ao cinema, viajar. Os meus países favoritos são a Itália, a Grécia, Cuba, a França, a Espanha e o Alentejo (é verdade, é: embora seja uma região de Portugal, para mim o Alentejo é um país à parte).
Os meus melhores amigos são a Elisa e o Zé - porque, além da minha família, são as melhores pessoas que conheci em toda minha vida.
Ah, ia-me esquecendo de dizer que já escrevi diversos livros, sobretudo de poesia. Para crianças, jovens e adultos. A minha editora principal é a Caminho, de Lisboa. Mas também tenho livros na Campo das Letras e na Ambar.
E por agora chega. Quando for mais velho, conto o resto (se ainda estiver vivo).
P. S. Queriam saber o clube da minha preferência, não era? Mas não lhes digo.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

´Concurso: "Um Leitor é um sonhador"

Realizaram-se na BE/CRE do Bacelo as duas finais de Agrupamento do concurso "Um leitor é um Sonhador".

Parabéns aos alunos,  docentes e encarregados de educação pelo empenho que demostraram na realização desta actividade.

Um agradecimento especial ao júri pela sua boa disposição e à Camâra Municipal de Évora, às juntas de freguesia do Bacelo e Graça do Divor pela cedência de transporte para os alunos e seus acompanhantes.


Partilhamos aqui algumas fotos desta actividade.









segunda-feira, 2 de maio de 2011

Semana da leitura

Convidamos toda a comunidade educativa a participar na Semana da Leitura, a realizar entre os dia 2 e 5 de Maio de 2011.
Quem desejar vir ler ou contar uma história na BE/CRE do Bacelo, podem aparecer pois serão muito bem
recebidos(as).
Nas EB1s e JIs devem combinar com os respecticos docentes.
Também convidamos toda a comunidade educativa a  fazer uma paragem, nas outras actividades, para dar lugar à leitura colectiva, no dia 5 de Maio de 2011, pelas 11 horas. Vamos todos ler entre 10 a 20 minutos.

Boas leituras é o que vos desejamos.

sábado, 30 de abril de 2011

Como nasceu o Dia da Mãe

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Anna com uma festa. Anna quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas.

Dados Históricos:

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.

Em Portugal até a uns anos atrás, era comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, Padroeira Nacional mas actualmente é comemorado no primeiro domingo de Maio,em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

A todas as mães um feliz dia da mãe.

domingo, 24 de abril de 2011

Momentos de leitura

Os alunos da turma do 3º ano A da EB1/JI do Bacelo saboreiam momentos de leitura na BE/CRE.  Um(a) aluno(a) é convidado(a) a  ler em voz alta para os seus colegas.
São momentos de concentração e partilha que favorecem a união entre pares.




terça-feira, 19 de abril de 2011

Partilha de talentos - Música na BE/CRE do Bacelo

Na Biblioteca do Bacelo realizou-se uma actividade diferente do habitual.
Entre livros e demais materiais ouviu-se música.  A  Margarida, aluna  da turma do 2º ano C da EB1/JI,  partilhou o seu talento com os seus colegas e professores.
Todos quantos participaram nesta audição ficaram maravilhados com a sua dedicação e amor ao violino.
Partilhamos com  todos os que não estiveram presentes as fotos que registam esse momento.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Cata Livros - Portal divertido para leitores de palmo e meio




Mais um sítio para todos vós utilizarem a partir do dia 5 de Abril de 2011.
Podem usar a Internet não só como forma de entretenimento, mas também para ler livros, através do portal Cata Livros, lançado com o intuito de promover hábitos de leitura.
A ideia é da Fundação Calouste Gulbenkian e da Casa da Leitura.

sábado, 2 de abril de 2011

2 de Abril de 2011 - Dia Internacional do Livro Infantil

 Mensagem:

O LIVRO RECORDA*
  
“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século XIX. 
O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.

O livro recorda.
*Tradução: José António Gomes

*A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.

Todos os anos cabe a um país membro a criação da mensagem e do poster e nesta edição de 2011 foi a vez da Estónia. A mensagem é da escritora  Aino Pervik e  o poster  é da autoria de Mildebergius famoso pintor e ilustrador estoniano

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água:

Dicas simples para poupares água:

  • Não deixes correr a água enquanto lavas os dentes e as mãos;
  • Quando te estás a lavar, fecha a torneira enquanto te ensaboas; 
  • Prefere o duche ao banho de imersão. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia

O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março, foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999.
O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo.


Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O`Neill

HISTÓRIA DO SR. MAR
Deixa contar...
Era uma vez
O senhor Mar
Com uma onda...
Com muita onda...

E depois?
E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
E depois...

A menina adormeceu
Nos braços da sua Mãe... 

Matilde Rosa Araújo, O Livro da Tila
 
TIMIDEZ
 
O bicho-de-conta
Faz de conta, faz
Que é cabeça tonta
Mas lá bem no fundo
Não é mau rapaz.
Se a gente lhe toca,
Logo se disfarça:
Veste-se de bola.
Por mais que se faça
Não se desenrola.
Lá dentro escondendo
Patinhas e rosto
É todo um segredo:
Se eu fosse menino
Comigo brincava
Sem medo sem medo.
Maria Alberta Menéres, Conversas com Versos

Carnaval na Azaruja


A comunidade escolar da Azaruja, EB1, JI e ASCTE -Associação Socio Cultural Terapeupica de Évora fizeram o seu desfile de Carnaval com a comunidade da aldeia.
Houve uma participação entusiástica de todos os agentes da comunidade educativa (docentes e não docentes) nos preparativos para este grande desfile com mais de uma centena de participantes.
Tivemos também a colaboração da GNR na organização do desfile pela aldeia para que este decorresse com a máxima segurança.

Nas ruas da aldeia houve festa e brincadeira!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O carnaval

As Catarinas, Paias e Mendonça, da sala B do EB1/JI do Bacelo vieram à biblioteca com os seus colegas e  fizeram um desenho.
Como ele estava tão bonito vamos colocá-lo no nosso Blog para que todos o vejam.


 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

"Sem longe nem distância"- História partilhada

No dia 8 de Fevereiro na BE/CRE da EB1/JI do Bacelo os alunos do 2º ano B partilharam uma história com os meninos da EB1/JI da Vendinha, "Pimpona a galinha tonta" de M. Carolina Rosa e de Patrícia Espírito Santo.

O programa SKIPE  permitiu-nos comunicar "Sem longe nem distância". Foi uma experiência muito interessante que queremos repetir com estes amigos e com outros que quiserem partilhar as suas experiências connosco.

Temos ainda que partilhar convosco o nome da nossa "fada madrinha", a  Elsa, que nos ajudou a tornar realidade este "sonho". Para ela o nosso bem haja e um beijinho muito grande.



Para ficarem a saber vejam as nossas fotos de um lado e do outro...


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Visita à Biblioteca Pública de Évora


Hoje, dia 9 de Fevereiro de 2011 as turmas do 2º ano A e B da EB1/JI do Bacelo realizaram uma visita à Biblioteca Pública de Évora.
Fomos recebidos na sala de exposições pela Catarina. Nessa sala havia uma exposição de Banda Desenhada com livros de vários autores. Aprendemos que a Biblioteca foi mandada construir pelo Frei Manuel do Cenáculo no ano de 1805.
Em seguida vimos a Hemeroteca, que é o espaço onde se podem ler jornais e revistas. Neste espaço os jornais e as revistas estão guardados em estantes móveis que quando mudam de posição alteram a disposição dos corredores.
Subimos então ao primeiro andar e entrámos na Sala Principal da Biblioteca.
Na escadaria observámos alguns mapas antigos. Na sala principal vimos muitos livros antigos e aprendemos algumas técnicas para os conservar. Observámos também um quadro com uma pintura do Frei Manuel do Cenáculo. Fizemos um jogo com imagens do Frei Manuel, onde descobrimos diferenças entre o quadro e outras imagens. Estas imagens estavam guardadas num esconderijo secreto...
Passámos então pela Sala dos Reis e fizemos uma vénia à entrada. Aí vimos mais livros e bastantes quadros com imagens dos reis de Portugal.
Passámos então à sala de leitura e requisição de livros. A Catarina fez um jogo connosco e aprendemos como eram catalogados os livros, por temas com códigos de cores, números e letras, e em que estantes se guardavam e como estavam organizados. Percebemos que a organização dos livros é muito semelhante à da nossa Biblioteca Escolar.
No final, quando voltámos ao rés-do-chão vimos a porta da casa forte da Biblioteca, que é o local onde estão guardados os livros mais preciosos.
A Catarina forneceu-nos fichas de inscrição para termos o nosso cartão de leitores da Biblioteca e à saída mostrou-nos onde era a passagem secreta da Biblioteca para o Museu de Évora que foi em tempos a casa de Frei Manuel do Cenáculo.


Texto colectivo da Turma do 2º ano B

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Visita à Biblioteca Pública de Évora


No dia 12 de Janeiro de 2011 a turma do 3ºA foi à Biblioteca Pública.
Visitámos a sala de exposições onde estava exposto um quadro de Fernão Mendes Pinto e informação sobre onde ele tinha viajado.
Quando chegámos ao primeiro andar vimos uma sala onde estavam pessoas a trabalhar.
Nessa sala havia o quadro com o retrato do senhor  que fundou a biblioteca e vimos também um esconderijo de um livro pequeno que se chamava missal. Esse livro era tão antigo que já estava comido por bichinhos. Depois fomos à sala dos reis e por fim à sala onde estavam os livros infantis.
Fizemos um jogo com títulos dos livros com os números das estantes e os seus temas.

Texto colectivo

EB1/JI Bacelo
3º A

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não quero Usar Óculos

Para veres e ouvires uma história onde vais aprender que nem tudo é o que nos parece ser. Podemos ver as coisas de diversas formas e às vezes bem melhor do que julgamos.




http://static.publico.clix.pt/docs/cultura/naoquerousaroculos/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Receita de bolo Rei

Ingredientes: Bolo Rei
  • 750 g de farinha
  • 30 g de fermento de padeiro
  • 150 g de margarina
  • 150 g de açúcar
  • 150 g de frutas cristalizadas
  • 150 g de frutos secas
  • 4 ovos
  • raspa de 1 limão
  • raspa de 1 laranja
  • 1 decilitro de vinho do Porto
  • 1 colher de sobremesa de sal
  • 1 brinde
  • 1 fava
Confecção:
Pique as frutas e deixe-as a macerar com o vinho do Porto (deixe algumas inteiras para enfeitar). Dissolva o fermento de padeiro em 1 decilitro de água morna, junte a 1 chávena de farinha e deixe a levedar em ambiente temperado durante 15 minutos. Entretanto bata a margarina, o açúcar, e as raspas de limão e laranja, junte os ovos (batendo um a um), e a massa de fermento. Quando tudo estiver bem ligado adicione o resto da farinha e o sal. Amasse até ficar elástica e macia e misture as frutas. Molde a massa numa bola, polvilhe com farinha e tape a massa com um pano, deixando levedar num ambiente temperado durante 5 horas. Depois da massa dobrar o volume, ponha sobre um tabuleiro e faça-lhe um buraco no meio. Deixe levedar mais uma hora. Pincele o bolo com gema de ovo, enfeite com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões, meias-nozes, etc, e leve a cozer em forno bem quente. Depois de cozido, pincele o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.

Curiosidades sobre os reis Magos

"Segundo a tradição cristã os Reis Magos eram Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, e os presentes simbolizam, respectivamente, a realeza, a divindade e a paixão de Cristo.
Não se sabe a sua origem, mas reza a lenda que um dos Reis era negro africano, o outro branco europeu e o terceiro moreno (assírio ou persa), representando a humanidade conhecida da época.

História do Dia de Reis

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar. 


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